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Nos bailes do boqueirão sem espora ninguém dança
                                         
E toda e qualquer lambança se decide no facão
                                         
Nos bailes do boqueirão candeeiro de querosene
                                          
Gateada, ruiva e morena a gente amansa a tirão
                                            
Nos bailes do boqueirão com cordeona de oito baixo
                                           
A fêmea que agarra o macho e é proibido carão
                                            
Nos bailes do boqueirão não tem de mamãe não gosta
                                                 
Depois que a chirua encosta só que aparte com facão
                     
Nos bailes do boqueirão)
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Nos bailes do boqueirão nunca se muda de rima
                                                 
O mais fraco vai por cima e o mais forte anda no chão
                                          
Nos bailes do boqueirão ninguém é dono de china
                                        
E o causo sempre termina num sururu de facão
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Nos bailes do boqueirão quando o candeeiro termina
                                       
Apenas o olhar da china serve de iluminação
                                              
Nos bailes do boqueirão sempre que dá um tempo feio
                                          
O taio de palmo e meio é menor que um beliscão
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