Num trote fronteiro de atirar o freio, vou topando o vento, só por desaforo
                                                       
De ganhar a vida num gateado oveiro, loco de faceiro, junto dos cachorros
                                                                 
Pelo campo-fora, pelas campereadas, apresilho os olhos num florear lindaço
                                                                   
De arrastar pra o toso as "ovelha-mestra", e tudo que não presta de arredor do rancho
                              
(Me pilcho bem lindo, tipo pro namoro
                                    
Cabresteando as rugas deste amor bagual
                   Ebm7(b5)                 G#7     Bis
Que ao "cambiar" das léguas, vai boleando a perna
                             
Pra Santana Velha do Rio Uruguai)
Int.
                                                             
De sovéu bem curto "vamo" meu cavalo, amagando pealos nesses mundaréu
                                                                 
Atorando as chircas  numa manga d água, amadrinhando a mágoa sem "tirá" o chapéu
                                                                   
"Semo" um do outro sem "rasgá" baixeiro, adelgaçando o pelo neste manancial
                                                                
Aparando as crinas, do pescoço a orelha, de uma égua prenha sem "passa" o bucal
( )
                            
Do Rio Uruguai, do Rio Uruguai, do Rio Uruguai