Intro:        
Solo: 
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D|5/77976711
G|710109977
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E|121110910
                                                 
Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a mesma sombra 
                                   
Do tarumã bem copado contra o lado do galpão 
                                         
Que larga fumaça branca no mais alto se desenha 
                                    
De certo é cambona e lenha na porfia do fogão 
 
                                     
A gateada apura passo no acôo da cuscada 
                                                
Que faz festa com o retorno dos campeiros na mangueira 
                                            
Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas pedras 
                                   
E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira 
 
 
Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio compassado 
                                                  
Que entram galpão à dentro, depois voltam mais sonoras 
                                                
Se vão tirando a carona, o xergão e entram mais calmas 
                                             
Parecem que campo e alma se mesclam bem nessa hora 
Int. 
Solo: 
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G|223322
B|33223233321023
E|10010
                                          
Água nos lombos suados, mais águas pras cambonas 
                                      
E o galpão se para quieto pra escutar um campeiro 
                                       
Depois do dia de lida, de invernada e rodeio 
                                        
Sobra tempo pra um floreio e um assobio milongueiro 
 
                                          
Um mate recém cevado, silencia o galpão grande 
                                               
Reverenciando quietudes nas sombras que aquerenciei 
                                           
E quem refaz o seu dia de bem com a vida no campo 
                                        
Um pelego sobre um banco é mais que um trono de rei 
 
 
Ficou um resto de pasto agarradito no freio 
                                          
Esporas mangos e laços e um silêncio esperando 
                                          
Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão 
                                        
E tocar um milongão pra assobiar desencilhando 
                                        
E tocar um milongão pra assobiar desencilhando 
Int.
Solo