[Intro]         
            
E|11010101|
B|33331|
G|22223246|
D|000|
A||
E||
 Na pata do potro
                
O talho do arame
Do sangue no pasto
                      
O golpe no chão
Se desata a rédea
            
E a campana do estrivo
Vai sonando nos basto
                     
Numa prece ao rincão!
A morte de um pingo
           
Na lida da doma
É tristeza que assoma
         
No olhar de um campeiro
Se vinha blandeando
Terceando com a espora
Num berro, que agora
                
É silêncio ao potreiro!
            
Assim cruza o rastro
          
O índio vaqueano
                
Buscando o abandono
              
do que amadrinhou
             
Saber da trompada
                  
Queu viu contra o mato
            
E o potro veiáco
          
Se descogotou!
          
Se descogotou!
Retornam chilenas
                 
E as cordas de arrasto
A cincha e os basto
          
Numa ausência de lombo
Ficou um pedaço
         
De pampa estendido
                 
E o pago sentido
          
No quadro de um tombo!
Talvez a querência
              
Anoiteça mais triste
Mas o campo se arrima
      
Na sorte de um outro
Ficou a mirada
             
Lembrando do estouro
Na falta do couro
              
Das garrão de potro!