Coplas de Andarengo
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

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LETRA (VER LETRA CON ACORDES)



Oiga-tê saudade braba que nem mutuca picaça

Diz o andarengo que passa olhando longe a querência

Com os olhos cheios de ausência no corredor vai passando

É como um pássaro perdido que chora meio em gemido

E que geme meio chorando

Segue ali cantando os versos que lembram a velha canção

A pátria do coração é o lar, é o rancho da gente

Morada do amor presente que o tempo vai enraizando

Mas este é um verso esquecido que chora meio em gemido

E que geme meio chorando


E ali se vai ao tranquito seguindo o rumo dos ventos

Mascando os seus pensamentos judiados com a ventania

E esta amarga nostalgia aos poucos, lhe vai matando

Seu verso é um negro fugido que chora meio em gemido

E que geme meio chorando
Int.

Assim se vai o andarengo nas curvas da encruzilhada

Sofrendo a dor da aguilhada de um sentimento aragano

E este gelado minuano seu poncho vai perfurando

É assim um piá intanguido que chora meio em gemido

E que geme meio chorando

Às vezes quando é alta a noite foge o seu sono matreiro

E ao versejar costumeiro faz versos de redondilha

Sua alma assim de vigília se vai rezando e rimando

Seu terço é um canto perdido que chora meio em gemido

E que geme meio chorando


Recostado assim na noite vai terceando a hora que passa

Ouvindo a música lindaça do vento lá nas macegas

E a solidão lhe carrega noite a fora, noite andando

É um poeta andarangueando que chora meio em gemido

E que geme meio chorando

Oiga-tê saudade braba que nem mutuca picaça


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