(intro)  (     2x)
              
             
A enchente chega tapando todo o banhado
E o "Santa-Fé" pega o nado
                 
Quando vem clareando o dia
A vaca berra no pelado do rodeio
Reclamando o tempo feio
                    
Comendo a palha da cria
O vento sopra num galope desbocado
                    
Se batendo no alambrado
                  
A água costeia o cerro
                                  
Faz redemoinhos quando pecha no meu mouro
                                        
Murmura berros de touro Lavando o lombo do aterro
                                   
Faz redemoinhos quando pecha no meu mouro
                                           
Murmura berros de touro Lavando o lombo do aterro
            
   E eu de novo vou "botá" o braço na enchente
                                          
   Porque a crescente essa vez foi macharrona
                                     
   O rio tranqueia se escorando nas barranca       (BIS)
                       
   Babando uma espuma branca
                  
   Igual potra redomona
       (3x)
            
Com fé nas linha
Volto de novo ao pesqueiro
E o pintado pescoceiro
                   
Se rebolqueia no anzol
E o aguaceiro vai rolando, Vai rolando
E o aguapé sarandeando
                  
Se perde nos caracol
A esperança rebrota junto ao gramal
                     
Pois renasce o banhadal
                          
Depois que a enchente se vai
                               
O rio matreiro matrereia num bailado
                       
E o posteiro do outro lado
                  
Vara o rio num sapucai.
                               
O rio matreiro matrereia num bailado
                       
E o posteiro do outro lado
                    
Vara o rio num sapucai.
(refrão)