Crescente Macharrona
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

+A
-A
LETRA (VER LETRA CON ACORDES)
(intro) ( 2x)



A enchente chega tapando todo o banhado
E o "Santa-Fé" pega o nado


Quando vem clareando o dia
A vaca berra no pelado do rodeio
Reclamando o tempo feio


Comendo a palha da cria
O vento sopra num galope desbocado

Se batendo no alambrado


A água costeia o cerro


Faz redemoinhos quando pecha no meu mouro

Murmura berros de touro Lavando o lombo do aterro

Faz redemoinhos quando pecha no meu mouro

Murmura berros de touro Lavando o lombo do aterro


E eu de novo vou "botá" o braço na enchente

Porque a crescente essa vez foi macharrona

O rio tranqueia se escorando nas barranca (BIS)

Babando uma espuma branca

Igual potra redomona

(3x)


Com fé nas linha
Volto de novo ao pesqueiro
E o pintado pescoceiro


Se rebolqueia no anzol
E o aguaceiro vai rolando, Vai rolando
E o aguapé sarandeando


Se perde nos caracol
A esperança rebrota junto ao gramal

Pois renasce o banhadal


Depois que a enchente se vai


O rio matreiro matrereia num bailado

E o posteiro do outro lado

Vara o rio num sapucai.


O rio matreiro matrereia num bailado

E o posteiro do outro lado

Vara o rio num sapucai.

(refrão)


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