De Quando Um Malo Se Bolca
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

+A
-A
LETRA (VER LETRA CON ACORDES)

Se arrastou batendo forte,

Fazendo rumor na guela,

Saltou caindo na volta

Se guasqueando de costela

Mal deu tempo pra o paisano

Atira um beijo pra ela

E maldito se bolco

Junto a estronca da cancela.

E maldito se bolco

Junto a estronca da cancela.

(intro)


Menos mal que deus é taura

E mete bem o cavalo

Por que o diabo se atravessa

Pra nos desmonta num pealo.

Me escapei desta bolcada

Por não ser a hora certa,

Se eu nao saio de vereda

O desgraçado me aperta.

Se eu nao saio de vereda

O desgraçado me aperta.


/sai com o cabresto firme

agarradito no mais

Ainda dei um gritíto

E uma bombeada pra trás.

Vinha o lôco se bolcando

Caindo feito um bagaço ,

Pra ele não ser chalera

Fiz levantar d`um lassaço.

Pra ele não ser chalera

Fiz levantar d`um lassaço.

(intro)


Empreitei um potrada

Da raça lôca e baldosa,

Eguada criada solta

No banhadal da formosa ,

Onde veio um gateado

Co´as quatro estaca rasgada

Manoteador e veiáco

Por ter a marca borrada .

Manoteador e veiáco

Por ter a marca borrada .

(intro)


Desde o primeiro galope

Já saltou berrando grosso

E eu lhe cortei de espora

Do matambre até o pescoço

Mas desta feita o malino

Num upa trocou de ponta

E eu vi que a vida se achica

Quando um bagual se desmonta.

E eu vi que a vida se achica

Quando um bagual se desmonta.


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