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De vereda me acomodo, se "dum" baile sinto cheiro
Sacudo o pó da mangueira lá no açude do potreiro
Encharco de amor gaúcho a estampa dum peão campeiro
Porque sei que na minha terra da pra confiar nos gaiteiros.
Pra baila de cola atada campeio a volta do mouro
E um par de esporas prateadas, saio beliscando o couro
Levo na alma esperança de hoje enfrená um namoro
e um "três oitão" das "confiança" pra "causo" algum desaforo. BIS (B7, E)
(Vou tira a china mais linda pra baila de cola atada
E se não souber dançar, ensino e não cobro nada
Depois que meto o cavalo seja lá o que deus quiser
Pois sou do tempo que os "home" ainda gostavam de mulher.) > BIS
A "cordeona" dá um gemido, a "polvadeira" levanta
E eu já de pala encardido, arrasto o pé na "bailanta"
Vou cochichando no ouvido meus segredos pra "percanta"
E bem "campante" convido pra toma um samba com Fanta.
Se "debrucemo" na copa e ali "troquemo" uns carinhos
Com juras de amor eterno ninguém quer morrer sozinho
Não me "tenteia" morena porque tu és flor cheia de espinho
e eu to loco de vontade de te arrasta pro meu ninho. BIS (B7, E)
Refrão