Quando sopra o minuano
Minuano tá soprando, assobiando nesta noite
Troperiando seus fantasmas, troperiando
E as almas vão passando cavalgando redomões
Fantasmas do passado no tropel das tradições
Levanta gaúcho, todos precisam andar
Minuano está chamando o Rio Grande precisa escutar
Venham comigo voar com o minuano
Na cavalgada destas almas pêlo duro
Neste tropel em que se unem gerações
Onde as velhas tradições dão os rumos do futuro
E o minuano vai correndo doidamente
Que o próprio frio aquece o coração da gente
E o coração todo se abre e se expande
Pra que entre em nosso sangue
O próprio sangue do Rio Grande
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