Intro:
E||||||
B|02|55|557|99|9|
G|1212|2/666|668|99|9|
D|24|||||
A||00000|0000|||
E||||00000|0|
Da guela do peão ponteiro se escuta um grito de venha
E a tropa marcha tranqüila na calma que se retrata
Entra sol e cai sereno e a vida fica mais vida
Pra quem floreia o cavalo entre o fiador e a culatra
Noite de Ronda Redonda mescla de ânsias e apegos
Embala o sono da tropa neste ritual tão profundo
Talvez a Dalva me conte segredos do quarto Chico
Que eu rompa as barras do dia sabendo mais deste mundo
Talvez o pouco que eu sei eu tenha escutado ao longe
E um cincerro que badala chamando a eguada na ponta
Talvez a poeira da estrada sufoque as mágoas que eu trago
e estouram dentro de mim sem mesmo eu me dar de conta
em mesmo eu me dar de conta ...
Solo:
E||||||
B|02|55|557|99|9975|
G|1212|2/666|668|99|9986|
D|24|||||
A||00000|0000||764|
E||||00000|0|
E||||
B|42|02|1|
G|42|14|2|
D||||
A|222222|222222|2|
E||||
Assim me vejo tropeando sonhos que eu tanto reponto
Pra que um dia o meu destino seja mais que um corredor
Porque a ganância inocente que eu sinto que me atormenta
Não quer mais que um pôr-de-sol dos olhos da minha flor
Por ela eu meto o cavalo e embalo o corpo da tropa
Por ela eu rondo cantando nas noites de tempestades
Por ela eu prendo-lhe o grito como querendo que o vento
Leve pra onde quer que ela esteja um pouco da minha saudade
Por ela e por ser andejo me vou campeando um sentido
Porque tanto me pergunto se não tem quem me responda
As indagações que eu faço das coisas que são só minhas
e embalam o sono da tropa a cada quarto de ronda (2x)
Por ela eu prendo-lhe o grito
Por ela eu meto o cavalo
Por ela eu rondo cantando
Por ela eu rondo cantando