Quando eu segui tranqueando no campo do teu olhar
Não consegui mais voltar para o meu mundo comum
Inebriado com o meigo sorriso que habita este olhar
O teu sonho, eu quis sonhar pra dois rumos serem um
O teu sonho, eu quis sonhar pra dois rumos serem um
Eu senti o cheiro das matas nas tuas curvas e cabelos
Sorvi o mel dos teus lábios, nos teus beijos me perdi
Da minha tropilha de anseios, sempre há um de sinuelo
E este sonho, hei de tê-lo, pois não sei viver sem ti
E este sonho, hei de tê-lo, pois não sei viver
Senti tua pulsação n'alma e na pele
Eu senti teu coração bater por nós
Senti toda emoção brotar nos versos
Eu senti esta paixão saltar na voz
Senti que a vida reservava tua guarida
Curou feridas, não ficou nem cicatriz
Já não sei viver sem ti, prenda querida
Só em teus braços eu consigo ser feliz
Um certo dia, a distância me apresentou a saudade
Com mão fria e sem piedade, cravou-me adagas no peito
Mas há mal que vem pra bem, mostrando a realidade
E eu gosto quando a verdade se mostra, assim, a seu jeito
E eu gosto quando a verdade se mostra, assim, a seu jeito
Sereno, embalei o tranco do meu Baio Cabos Negros
E, nesta ânsia de achego, cortei chão com sol e lua
Projetei a imagem tua entre meus sonhos e apegos
Tropereei desassossegos pelo teu amor, xirua
Tropereei desassossegos pelo teu amor
Senti tua pulsação n'alma e na pele
Eu senti teu coração bater por nós
Senti toda emoção brotar nos versos
Eu senti esta paixão saltar na voz
Senti que a vida reservava tua guarida
Curou feridas, não ficou nem cicatriz
Já não sei viver sem ti, prenda querida
Só em teus braços eu consigo ser feliz
Só em teus braços eu consigo ser feliz
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