[Intro]
E|2345|
B||
G|2345|
D||
A||
E||
Da gadaria faz silhueta a madrugada
Das quatro quadras da invernada do branquilho
Rodeio grande saltou cedo a peonada
Levando a lua da cabeça do lombilho
A mim me toca reponta o fundo do campo
Na hora santa em que a manhã tira o seu véu
Levo na testa do gateado a última estrela
Que aquerenciada não quiz mais voltar pra o céu
E o meu cavalo que "lhe gusta" ouvir um silvido
Olha comprido e põe tenência nas orelhas
Enchergo o gado e o assobio sai tão sentido
Que acende o sol num gravatá crista vermelha
E o meu cavalo que "lhe gusta" ouvir um silvido
Olha comprido e põe tenência nas orelhas
Enchergo o gado e o assobio sai tão sentido
Que acende o sol num gravatá crista vermelha
( )
O boi compreende o chamado da melodia
E a gadaria pisoteia o Santa Fé
Chegam no passo da restinga, e uma traira
Atira um bote à flor azul de um aguapé
Olhando a ponta que encordoa pra o rodeio
Cresce o anseio de viver nestas lonjuras
Bárbara é a lida no lombo dos arreios
E alma de campo é a bendição destas planuras
Já me disseram que se acabam as invernadas
Que retalhadas marcam o fim dessa existência
Mas trago a essência e a constância de um olho d água
E alma pendoada com tes de querência
Já me disseram que se acabam as invernadas
Que retalhadas marcam fim dessa existência
Mas trago a essência e a constância de um olho d água
E alma pendoada com tes de querência
Mas trago a essência e a constância de um olho d água
E a alma pendoada com tes de querência