[Intro]
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G|346|
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[Primeira Parte]
Coisa esquisita a gadaria toda
Penando a dor do mango com o focinho n água
O campo alagado nos obriga à reza
No ofício de quem leva pra enlutar as mágoas
Olhar triste do gado atravessando o rio
A baba dos cansados afogando a volta
A manhã de quem berra no capão do mato
E o brabo de quem cerca repontando a tropa
[Pré-Refrão]
Agarra amigo o laço enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
A passo que descampa a pampa dos mil réis
E a bóia que se come retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser
[Refrão]
Amada me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo
Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Amada me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo
Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
( )
( )
[Segunda Parte]
Coisa mais sem sorte esta peste medonha
Curando os mais bichados deu febre no gado
Não fosse a chuvarada se metendo a besta
Traria mil cabeças com a bênção do pago
Dei falta da santinha limpando os pessuelos
E do terço de tento nas prece sinuelas
Logo em seguidinha é semana santa
Vou cego pra barranca e só depois vou vê-la
[Pré-Refrão]
Agarra amigo o laço enquanto o boi tá vivo
A enchente anda danada molestando o pasto
A passo que descampa a pampa dos mil réis
E a bóia que se come retrucando o tempo
Aparta no rodeio a solidão local
Pealando mal e mal o que a razão quiser
[Refrão]
Amada me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo
Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
Amada me deu saudade
Me fala que a égua tá prenha que o porco tá gordo
Que o baio anda solto que toda cuscada lá em casa comeu
( )
Amada