(            )(2x)
                                        
Com chapéu de aba larga e barbicacho de couro
                                          
E este lenço apresilhado por uma argola de ouro
                                    
Mais esta faixa bordada por descendente de mouro
                               
Eu me pilcho de pampeana, alpargata castelhana
             
E um patuá contra o agouro
                           
Defendendo o que é meu, com esta voz que Deus me deu
                       
Porque este é o meu tesouro
                                
Cantando levo a vida, e a vida me levando
                                 
Quem já nasceu cantando renasce todo dia
                          
Quem canta será sim feliz sem preconceito
                                    
Um rio que no seu leito derrama poesia
Int: Bb F7  F#°  G#m7 B°  C7  F7  Bb  (2x)
                                          
Qualquer espaço é lugar para soltar minha voz
       
                                     
Da nascente até a foz o meu canto é assim
                                    
Mensageiro das barrancas, mescla de terra e capim
                               
Uma enchente de esperança que se agita, que se amansa
             
Manancial que não tem fim
                         
Cristalina da vertente, sou matriz e afluente
                        
Deste rio que corre em mim
                                 
Cantando levo a vida, e a vida me levando
                                 
Quem já nasceu cantando renasce todo dia
                          
Quem canta será sim feliz sem preconceito
                                    
Um rio que no seu leito derrama poesia
                     
                                 
Cantando levo a vida e a vida me levando
                                    
Eu vou morrer cantando e se eu voltar um dia
                    
Permita Deus que eu volte gaúcha desse jeito
                  
Com a mesma voz no peito, repleta de poesia