o olhar se perde ao seguir pra adiante do espaço e do tempo
a saudade grita e a lágrima fere o entardecer,
talvez um mate me ajeite a vida e proponha o plano
recolher as tralhas apertando o passo
pra seguir o rastro de um chamamé.
o destino que me insinua revela ao mundo
meus olhos rasos bombeiam rumos
costeando as águas do uruguai.
quem sabe topar parada e jogar a sorte
nesta volteada escancarando a vida
no grito aceso de um sapucay.
quem sabe topar parada e jogar a sorte
nesta volteada escancarando a vida
no grito aceso de um sapucay.
hoje eu sei porque a solidão vem soprar milonga
se o rancho é claro em meio a tanta sombra
lhe faz visita um chamamé.
hoje eu sei porque a solidão vem soprar milonga
se o rancho é claro em meio a tanta sombra
lhe faz visita um chamamé.
vou seguir por diante,
encilhar o baio e me emponchar de vento
desfolhando o tempo desses calendários
apostando o rancho pra ganhar a estrada.
e vou por mim, de alma serena alheio da manada
dando luz à sombra da madrugada
ao abrir os olhos do coração.
e vou por mim, de alma serena alheio da manada
dando luz à sombra da madrugada
ao abrir os olhos do coração.
hoje eu sei porque a solidão vem soprar milonga
se o rancho é claro em meio a tanta sombra
lhe faz visita um chamamé.
hoje eu sei porque a solidão vem soprar milonga
se o rancho é claro em meio a tanta sombra
lhe faz visita um chamamé.
hoje eu sei porque a solidão vem soprar milonga
se o rancho é claro em meio a tanta sombra
...
lhe faz visita a luz de um chamamé.