(intro)               
                  
Tento forte bem sovado
                 
Desquinado couro cru
                    
Maneando as abas do basto
                  
Velho e bueno Paysandú
                   
No xucro ritual campeiro
                     
Domas, tropas, campereadas
                     
Moldou-se o quatro cabeças
                     
Ao longo da cavalhada
                         
Lume a placa na estriveira
                        
Com três frisos em cada lado
                          
Basteira feita a capricho
                      
Pra o lombo não ser pisado
                
Teu rangido é melodia
                
Neste destino xirú
                      
Relíquia de um fronteiriço
     ()         
Velho basto paysandú
Acomodou-se de fato
               
Na rudeza do seviço
                 
No formato encanoado
                   
Pra o domador por ofício
                   
Sovado a golpe e rodada
                 
Sua serventia é eterna
                  
Traz o recurso na alça
                 
Se faltar força na perna