[Intro]
Delgacei um baio gemada encilhado a capricho
Botando todo o preparo desde o buçal ao rabicho
E me fui pra um bate-coxa me encostelar com um cambicho
Colguei a cincha do pingo e entrei rumo ao chinaredo
Bombeei o zóio num lote e apartei uma com dedo
Que veio bolcando os quarto cheia de amor e segredo.
Passei a mão na pinguancha que não era nada feia
Sai cruzando o pescoço cheirando a graxa da oreia
E bulindo a bixa véia do cogotilho às cadeira.
( )
Dei um grito pro gaiteiro debulhar uma vaneira
E saltei atropelando me enforcando na peiteira
Trompando pata com pata levantando polvadeira
Numa refrega bacuda de arrebentar os baixeiros
Calcei a china na pua no meio do entreveiro
Num trote véio socado como petiço pipeiro.
Passei a mão na pinguancha que não era nada feia
Sai cruzando o pescoço cheirando a graxa da oreia
E bulindo a bixa véia do cogotilho às cadeira.
( )
Fiz um corpito de cobra tenteando o bico da gansa
E a franga se negaceou fazendo de sorra mansa
Mais sou taura pro namoro e firmei no cabo da dança
A boeira vinha apagando sai fazendo costado
Alcei na garupa a changa que era do meu agrado
Na volta da reboleira fizemos nosso noivado.
Passei a mão na pinguancha que não era nada feia
Sai cruzando o pescoço cheirando a graxa da oreia
E bulindo a bixa véia do cogotilho às cadeira...
Bordoneando a loca véia do cogotilho às cadeira...
Inventando a bigoduda do cogotilho às cadeira...