De Saltar Calando
César Oliveira e Rogério Melo
Letra

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LETRA (VER LETRA CON ACORDES)
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É de vereda, parceiro, que o golpe firma na trança

Se o braço busca a distância, no estender da canhada

Uma terneira abichada, que achata a cola por conta

Ritual gaúcho na estampa desta querência sagrada


É de vereda, parceiro, com a bota sempre estrivada

Que aparto um boi na invernada pra garantir o sustento

Chapéu tapeado com o vento, num barbicacho apertado

E um peleguito virado, nesse fundão mormacento

(refrão)

Salta calando, parceiro, salta calando

Faz um bichinho e afirma a perna no más

Soca as esporas e afrouxa a boca do pingo
*
Que a zebuada sobra pata por demás

( )


E de vereda, parceiro, vamos rangindo a carona

Num resmungar das choronas, nalguma folga domingueira

E a sina, por balconera, faz esbarrar na cancela

Pra tirar a poeira da goela num bolicho de fronteira


É de vereda, parceiro, que a noite vem espiando

Junto aos buracos do rancho de uma peleia passada

E o vício ronda a indiada, num destorcido com canha

Piscando um olho na sanha e metendo sorte clavada

(refrão)

( )


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